
DR. HUGO DE LACERDA WERNECK JR


Clínica médica especializada em gastroenterologia e cirurgia geral.
Hérnia de hiato
Hérnia de hiato é o alargamento do hiato diafragmático por onde passa o esôfago, o que provoca a subida do estômago em direção ao tórax.
Os casos mais leves são apenas
acompanhados com exames regulares. Já os mais avançados irão exigir tratamento cirúrgico.
Hérnias da parede abdominal
As hérnias se manifestam através de um abaulamento na parede do abdome, que vai aumentando de volume com o passar do tempo. Elas surgem nos pontos de fraqueza da parede e as mais comuns são a inguinal, a umbilical e a epigástrica (acima do umbigo).
O diagnóstico é clínico e confirmado com exames de imagem (ultrassom ou tomografia).
Todas elas requerem tratamento cirúrgico.
Esofagite é a inflamação do revestimento interno do esôfago, a qual pode se apresentar em graus variados, desde uma leve vermelhidão (enantema) até a formação de feridas profundas.
Geralmente a esofagite é decorrente do refluxo do conteúdo ácido proveniente do estômago.
Os casos mais leves são tratados com medicamentos, porém alguns pacientes podem necessitar de cirurgia.
A gastrite, por sua vez, é a inflamação do revestimento do estômago, cuja intensidade também é variável. Na maioria dos casos, ela é causada pela ingestão de medicamentos anti-inflamatórios em excesso ou pela presença de uma bactéria chamada Helicobacter pylori.
O tratamento é sempre clínico com medicamentos que reduzem a acidez gástrica e eventualmente antibióticos (na presença da bactéria).
Já a úlcera é uma ferida profunda, que pode ocorrer no estômago ou no duodeno
e requer tratamento medicamentoso com supervisão atenta, pois pode haver perfuração do órgão. Neste caso, a cirurgia deverá ser feita de urgência.
Doença celíaca.
É uma doença autoimune causada pela ingestão de glúten (trigo, centeio e cevada) em pacientes geneticamente predispostos. Pode ocorrer em homens e mulheres de qualquer idade e apresenta um quadro clínico bastante variado. Anemia, distensão abdominal e diarreia estão entre as manifestações mais frequentes.
O diagnóstico é baseado em exames sorológicos positivos e no achado de atrofia da mucosa na biópsia duodenal (realizada durante endoscopia digestiva).
O tratamento consiste na exclusão rigorosa do glúten da dieta.
Os pacientes que seguem a dieta com disciplina levam uma vida normal, porém, exames regulares de monitoramento são obrigatórios.